O tão esperado
crescimento do mercado imobiliário em 2019 finalmente
parece estar consolidado.Apesar de ainda ser o início do ano, os números do
primeiro trimestre são animadores.
Em
fevereiro a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e
Poupança (Abecip) divulgou um aumento de 30% na compra e construção de imóveis
em 2018 em relação ao ano anterior.
No
total, segundo a entidade, foram mais de 228 mil financiamentos, sendo R$ 6,05
bilhões com recursos da poupança só em dezembro do ano passado.
De
acordo com o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), esse número é
24,1% maior do que o acumulado em novembro e 64,4% a mais do que no mesmo
período de 2017.
Segundo os dados do SBPE, foram totalizados R$
57,5 bilhões na compra e construção de imóveis durante todo o ano de 2018, 33%
além do gasto em 2017.
Para
os especialistas, esses índices significam o fim definitivo do biênio negro do
setor e o franco crescimento do mercado imobiliário em 2019.
Números de 2018 superam toda a
apuração toda a apuração do período de crise
Considerada
termômetro da economia brasileira, a construção civil sinaliza uma sólida
retomada de crescimento do mercado imobiliário em 2019 para
os especialistas.
Os
Indicadores da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por
exemplo, mostram 30,1% de aumento nos lançamentos residenciais no primeiro
trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017. Nas vendas, por outro
lado, esse índice foi de 23%.
Só
em São Paulo, a Pesquisa do Mercado Imobiliário promovida pelo Secovi-SP
(Sindicato da Habitação) mostrou que foram comercializadas 29,9 mil novas
unidades em 2018, 26,7% a mais do que em 2017.
Para
a entidade, só esses números de 2018 já são suficientes para classificar o ano
como de crescimento: eles superam toda a apuração referente ao período entre
2014 e 2017.
Os
números estão alinhados com os indicadores da Empresa Brasileira de Estudo de
Patrimônio (Embraesp). De acordo com eles, a quantidade de unidades lançadas
também foi superior à média histórica da capital paulista (30 mil por ano).
No
entanto, o mais interessante é o movimento crescente. Das 32.762 unidades
lançadas, só as de novembro e dezembro correspondem a 42% do total.
Crescimento
deve se manter estável no mercado imobiliário em 2019
Por
outro lado, levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que,
para atender à demanda habitacional em todo o Brasil, será preciso haver cerca
de 14 milhões de novas moradias até 2025.
A
expectativa dos especialistas é que o crescimento se mantenha no mercado
imobiliário em 2019, ainda que de forma estável – e, por isso
mesmo, duradoura.
Segundo
eles, não deverá haver um novo boom imobiliário, mas um crescimento consistente
e contínuo.
Para
o Secovi-SP, os preços deverão se manter no ritmo de crescimento de 2018, com
um Valor Global de Vendas (VGV) em torno de 10%.
Para
São Paulo, a entidade aponta como principais entraves para um crescimento maior
a limitação de uso dos recursos do FGTS para novos financiamentos e os altos
preços dos terrenos.
Melhor hora para investir
A
expectativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio
Grande do Sul (Sinduscon-RS) também é bastante parecida. Para a entidade, uma
retomada mais forte do deve ocorrer no mercado imobiliário em 2019 a
partir do início do segundo semestre.
Para
o Sindicato, o mercado ainda está retraído por conta das condições econômicas
da população, que atualmente ainda não tem dinheiro, segurança ou estabilidade
para assumir dívidas a longo prazo.
Por
isso mesmo, de acordo com o Sinduscon-RS, agora é a melhor hora para quem quer
investir, já que os preços ainda estão baixos.
No
entanto, estima-se que o melhor período para investimento dure apenas mais
alguns meses. A exemplo da bolsa de valores, que já foi às alturas, o mesmo
deverá ocorrer com os imóveis – e em um futuro bastante próximo.
Os
especialistas consideram que as empresas da construção civil estão apenas
“esquentando as máquinas” e que, com a recuperação econômica, logo os preços
dos imóveis também serão recuperados.
Fim de ciclo de retração
econômica
De
acordo com a Coordenadoria de Projetos Imobiliários da Fundação Getúlio Vargas,
2018 significou o fim de um ciclo de 5 anos de retração econômica.
Com
isso, essa é a melhor época para garantir um bom investimento com um retorno
considerável em um relativo curto espaço de tempo.
De
acordo com Luiz Carlos Kechichian, CEO da Mirantte e corretor de imóveis e
empresário na área imobiliária há mais de 40 anos, diversos indicadores levam à
certeza de uma mudança de mercado, tanto de vendas como de locação.
“Nos
dois primeiros meses deste ano as agências Mirantte registraram 8 mil clientes
cadastrados à procura de imóveis para compra, sendo que 40% tiveram como origem
o site da própria Mirantte e outros portais onde a imobiliária publica
anúncios.
Outros
40% foram oriundos de placas e faixas e, 20% de outros clientes de sala,
anúncios em jornais e revistas e etc. No total, mais de 4 mil imóveis entraram
no cadastro para venda e mais de 1.600 placas foram colocadas nas ruas de São
Paulo para venda e locação”, afirma.
Segundo
Kechichian, os mais céticos até podem falar que só isso não é suficiente, mas
há outros fatores envolvidos que atestam o crescimento do setor.
“Somado
a outros indicadores, como o aumento do ticket médio dos imóveis
comercializados e do número de vendas concretizadas, tudo indica a promessa de
um 2019 de bons negócios para todo o mercado imobiliário”, afirma.
Kechichian
afirma ainda que a esperança do brasileiro também é sentida na demanda em
outros países onde a Mirantte atua, Flórida (USA) e Portugal.
É
bom lembrar que para conseguir o melhor negócio o investidor deve contar com
uma assessoria especializada. Dessa forma, é possível ter a segurança
necessária durante todo o processo, aproveitando as melhores oportunidades do
mercado imobiliário em 2019.
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